Ah... vem, “Estrela”, dá-me a tua mão,
galguemos as
alturas do infinito!
Vem sopitar a ânsia em que me agito,
de me
espraiar contigo na amplidão!
Fujamos deste orbe tão
restrito,
que algema-nos cativos ao seu chão!
Ultrapassemos
Júpiter... Plutão...
ah... Vem flanar no vôo em que
levito!
As nebulosas... Vês? Que lindo é
tê-las
e assimilar-lhes essa estranha osmose
de escumilha e cristais
em simbiose!
Luminárias de Deus! Nas mãos
contê-las,
e valsarmos, depois, na apoteose
de um festival de cem
bilhões de estrelas!
*******